segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cidadania


Proclamação da República
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações onde visualizamos a chegada dos militares ao poder.
No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX.
O Marechal Deodoro da Fonseca agrupou as tropas do Rio de Janeiro e invadiu o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.

Bandeira Nacional
A Bandeira do Brasil foi projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares.

Ela é inspirada na Bandeira do Império, foi desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, com a esfera azul-celeste e a divisa positivista "Ordem e Progresso".

Benjamim Constant sugeriu à Raimundo Teixeira Mendes que a Coroa Imperial deveria ser substituída pela esfera azul-celeste.

A expressão foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", que se decompõe em duas divisas usuais:
  • Moral: 'Viver para outrém', ou seja, por o interesse alheio acima de seu próprio interesse.
  • Estética: 'Ordem e Progresso', ou seja, cada coisa em seu devido lugar para a perfeita orientação ética da vida social.
Dentro da esfera está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8:30 horas de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. As estrelas foram inspiradas nas que, realmente, brilhavam no céu do Brasil, na histórica madrugada de 15 de novembro de 1889.

Nossos Hinos

Os hinos de nosso Brasil são conhecidos como grandes ícones do sentimento nacionalista. Além de representarem uma manifestação da nossa identidade nacional, os hinos são uma grande fonte de estudo histórico na compreensão das ideologias e questões que marcaram a construção da República Brasileira.


Hino da Proclamação da República

O Hino à Proclamação da República do Brasil tem letra de Medeiros e Albuquerque e música de Leopoldo Miguez. Publicada no Diário Oficial de 21 de janeiro de 1890.


Hino à Bandeira Nacional

O Hino à Bandeira do Brasil tem letra de: Olavo Bilac, música de Francisco Braga e foi apresentado pela primeira vez a 15 de Agosto de 1906.


Hino Nacional Brasileiro

O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi oficializado pela lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.

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